quarta-feira, 6 de agosto de 2008

DIGITAL DIVIDE

Digital Divide já é um conceito muito discutido nos meios acadêmicos norte-americanos e, comumente, encontramos nos noticiários.

Digital Divide é BRECHA DIGITAL e se refere às distâncias entre diferentes usuários, principalmente no que diz respeito à CLASSE SOCIAL. É isso mesmo! Ninguém desconsidera às diferenças de classe intrínsecas ao modo de produção no qual (sobre)vivemos: o CAPITALISMO!

No evento do IBICT, a brecha digital foi apresentada em muitos painéis. E hoje, li notícia sobre o Festival de Tecnologia de Petrópolis, no Convergência Digital, onde aponta a opinião de Axel Leblois, presidente da World Times, que abriu a programação desta quarta:

"As Lan Houses, os cibercafés e os telecentros têm potencial para eliminar a brecha digital e garantir o acesso das classes mais baixas aos benefícios proporcionados pela internet".

É devido à constatação do uso massivo de lanhouses que representantes do governo, no evento do Ibict, em Brasília, afirmaram ser necessário legalizar muitos pontos de internet em todo o país. Principalmente para permitir a "governança na Internet", tema que gerou bastante fervor no evento. Mas o argumento é válido: o governo é o órgão que mais produz informações!

Pois bem, todos concordamos com a eliminação desta brecha digital, mas não podemos parar de discutir os usos das informações, ou melhor, a posse das informações!

2 comentários:

  1. Oi Daliana,

    Fico agradecido por suas palavras e comentários no Recanto das Palavras.

    Quanto ao cartum, eu o encontrei numa lista de discussão sobre arqueologia nos EUA. Fiz a tradução e a colei no post. O nome do cartunista está no canto esquerdo baixo da imagem.

    Grande abraço e belo blog.

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  2. Gostaria só de colocar três coisinhas, será que são 3 mesmo? Acho que algum me fugiu, mas vamnos lá:
    PRIMEIRO: a inclusão ela acontece quando uma série de ações são executadas ao mesmo tempo, quando afinal o cidadão passa a ter saúde, ensino, trabalho, cultura e lazer. Quando isso acontgece, junto, acontece a inclusão, se não o cidadão vai semrpe ficar excluído de alguma coisa. Particularmente o cidadão brasileiro está excluído de todas essas coisas: não tem saúde por que se alimenta mal, não tem emprego, não tem escola que o faça enxergar a realidade que vivemos no Brasil (muito dura por sinal), etc.. etc... etc...
    SEGUNDO: a governança na internet passa antes de mais nada pela organização da estrutura de governo, em nível de informação principalmente, e da real execução da governança real, para depois passarmos para a governança eletrônica. Falta muito para que oserviço público exerça governança digital. Ainda se tem muitos fragmentos de tentativas de soluções de TI individuais, cada instituição seguindo um caminho sei lá que vai dar não sei onde. Antes de governança digital precisamos de governança real.
    TERCEIRO: qualquer governo sempre vai produzir mais informação que qualquer outra organização representativa. Mas precisamos organizar essas informações, afinal há apenas alguns anos estamos tentando implantar o CPF eletrônic e ainda não vingou, não sei por que. E a quantidade de informação disjunta, que deixa de ser gerada por falta de zelo, e as informações ainda sob tecnologia obsoleta, etc... etc... etc...
    Sabia que era mais de 3.
    QUARTO: também precisamos parar um pouco de falar, falar, falar, planejar, avaliar, analisar, dimensionar, redimensionar, verificar, submeter, reunir, etc... etc... etc... e precisamos é arregaçar as mangas e realmente executar as ações, e isso precisa ser urgente. Precisamos que todos tenham acesso á informação de todas as formas e gratuitamente, disso depende a nossa sobrevivência enquanto seres vivos, numa terra que está definhando por falta cidadania e governança.

    Dali, acho que por agora é só. Espero não ter sido chato. Te mando e-mail sobre o nome do Diretor da Biblioteca Nacional de Brasília. Abraços.

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