segunda-feira, 30 de junho de 2008

Memória





Imagens, respectivamente, Castells, Lévy e Negroponte.

Enfim, o Roda Viva apresenta o MEMÓRIA RODA VIVA!!!

Fico feliz pois assistia Roda Viva quando era uma criança, morava em Goioerê, e a parabólica possibilitava com que eu assistisse Tv Cultura - lembro que eu assistia Glub Glub (http://www.infantv.com.br/glub.htm) rsrs!!

Sempre gostei de entrevistas, desde criança. Tenho certeza que perdi, e perco muito sem Tv Cultura.

Assisto Roda Viva quando a conexão aqui em casa permite! A antena nem sempre capta! Sem falar que o serviço não é lá aquelas coisas!!!! Eu pesquisei uma empresa telefônica, mas o "bolso" não aceita os planos disponíveis. Como ainda é caro ter uma infra-estrutura decente para termos ACESSO às tecnologias!!!!!!

Mas vim aqui para deixar links de TOP TOPS sobre o MUNDO DIGITAL, CIBERCULTURA, INTERNET, ECONOMIA... Em suma, esses caras são muitíssimos citados!!! Às vezes, são leitores que depositam tanta esperança que nem mesmo os estudiosos em questão possuem.

Pode ser que, numa entrevista, seja possível conhecer idéias que não pegamos nas leituras.

Segue então os links para

Castells http://www.rodaviva.fapesp.br/materia_busca/141/castells/entrevistados/manuel_castells_1999.htm

Lévy http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/47/entrevistados/pierre_levy_2001.htm

e

Negroponte http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/111/entrevistados/nicholas_negroponte_2000.htm

E assistam na Internet o Roda Viva todas as segundas-feitas às 22h40

http://www.tvcultura.com.br/rodaviva/

sexta-feira, 27 de junho de 2008

LEI SECA!!! Beber com moderação? Também não pode!




Antes de ontem, escutando a CBN, como esporadicamente se discute, qual é a quantidade de álcool que DEVEMOS ingerir para evitar doenças cardiovasculares?

Pois bem! Pesquisa comprovou aumento das doenças naqueles que bebem 7 doses (cachaça, por exemplo) num dia da semana, todas as semanas!!! Mas, aqueles que "optaram" beber 1 dose por dia, nos 7 dias da semana, se deram bem!!

Já ouvi em outras divulgações que, à exemplo dos vinhos, não são os flavonóides que auxiliam no combate ao envelhecimento e, sim, o ETANOL!

Números sobre o aumento do consumo de cocaína no Brasil PROVA:

Campanhas CONTRA as drogas em nada contribuem para o combate - se é que se deve combater o uso!

Alguém discute a diminuição do uso de Aspirinas, Neosaldinas, Floratadinas, Dorflex, Histaminas, etc. Enfim, a "indústria farmacêutica" contrata vendedores que pouco sabem sobre os medicamentos.

DOENÇAS DA ALMA!!!

Doenças sociais e culturais não são "curadas" com a implementação de LEIS!!!

E a população maringaense é tão doente que potencializa uma transa na rua, um adolescente bêbado, um babaca apresentando a potência da sua máquina (seja no equipamento sonoro, ou no escapamento) à FESTA DO VESTIBULAR!!! Todos que estiverem ali são depravados ou passíveis a provocarem o tumulto.

Se não há interesse nenhum em organizar uma festa aos vestibulandos, num espaço público, regado à muita cerveja, (ou vinho neste frio!) proíba! Nenhuma discussão dos moradores e vereadores fogem do MORALISMO explícito e da HIPOCRISIA da população maringaense.

Não há problemas em continuar fumando em determinado ambiente fechado nesta cidade. Com "jeitinho brasileiro" se paga!!! Quem paga pode! Daí, se fuma, cheira cocaína, transa em qualquer lugar e pode pagar pelo abuso!

Mas, a rua é o espaço público, não! E esses jovens querem mostrar tudo né? Não há limites para o prazer, para a fama!


Vejam sobre no

http://angelorigon.blogspot.com/2008/06/apesar-de-voc.html#links

http://blogdamartabellini.blogspot.com/2008/06/ai-uuui-ui-ai-ui-argh-que-gostoso-ser.html#links

Ouçam o vice-reitor no

http://www.cbnmaringa.com.br/?page=noticia&id_noticia=20597

http://www.bemparana.com.br - A Câmara Municipal de Maringá, no Noroeste do Paraná, aprovou, em primeira discussão, um polêmico projeto de lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas no entorno da Universidade Estadual de Maringá (UEM) durante o período do vestibular. A multa prevista para o comerciante que descumprir a Lei Seca é de R$ 5 mil.

O projeto, que foi apresentado em regime de urgência na sessão desta terça-feira (24), delimita um quadrilátero, compreendido entre a Avenida Colombo e Rua Vitória e Avenida Morangueira e Rua Quintino Bocaiuva, em que o comércio e o consumo de bebida alcoólica serão proibidos. “Desde o ano passado, quando foi criada a Força Tarefa da Polícia Militar para coibir os abusos na época do vestibular, já tínhamos a intenção de criar essa lei”, disse a vereadora Marly Martin (DEM), uma das autoras do projeto, em reportagem do jornal O Diário do Norte do Paraná.

Pela proposta, a Lei Seca terá início neste ano às 20 horas de sexta-feira (4 de julho) e se estenderá até terça-feira (8 de julho). As provas do Vestibular de Inverno da UEM 2008, que teve recorde de inscrição, com 22.410 candidatos, serão aplicadas de 6 a 8 de julho. “Para votar não é permitida a venda e bebidas. Para escolher a profissão deve ser da mesma maneira”, compara a vereadora.

GAZETA DO POVO

A Lei Seca do Vestibular também foi assinada pelos vereadores Walter Guerlles, Humberto Henrique, Márcia Socreppa, Valter Viana, Chico Caiana, Edith Dias e John Alves e não houve polêmica durante os discursos e votação.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

terça-feira, 24 de junho de 2008

"Professor e sociólogo divergem sobre papel das lan houses na inclusão digital"



Veja também reportagens de onde foi retirada a imagem http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL110264-5606-11582,00.html


Há muito o que se discutir a respeito da "inclusão digital" no Brasil, e em tantos lugares no mundo! No entanto, muitos concordam que os usos das TICs - Tecnologias da Informação e da Comunicação - em particular, a Internet, estarão a todo o vapor antes de alguns projetos governamentais se efetivar.

Já criamos o uso da Internet como uma nova necessidade!

O que é inevitável não é novidade: é a participação dos sujeitos neste novo espaço, já denominado CIBERESPAÇO, em contraposição ao mero acesso, ou um acesso sem consciência, ou melhor, automático. O que já é discutível, como menosprezar determinado tipo de acesso? Terá todos os sujeitos seguirem um padrão de uso da Internet, entre outras TICs? O que é essa participação? Em suma, caímos na já desgastada, mas não suprimida, discussão, o que é ser cidadão brasileiro?


Vejam reportagem da Computerworld:

Debate se as lan houses são ou não aliadas efetivas para a inclusão digital no Brasil. Por COMPUTERWORLD
14 de maio de 2007 - 16h22
http://computerworld.uol.com.br/mercado/2007/05/14/idgnoticia.2007-05-14.6809173354/


Estabelecimentos comerciais que vendem acesso à internet, conhecidos como lan houses ou cyber cafés, são aliados da inclusão digital, na avaliação do professor da Fundação Getúlio Vargas, Ronaldo Lemos. Para o sociólogo e doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo Sérgio Amadeu, no entanto, esses locais podem colaborar para o processo de digitalização da sociedade, mas não são a solução para a inclusão digital entre a população de baixa renda.

Para Lemos, a lan house é um fenômeno de empreendedorismo que ajuda o projeto do governo de habilitar o cidadão a utilizar um computador e a internet.

"Gente no Brasil inteiro, inclusive em regiões pobres, monta esse negócio. As pessoas pagam uma taxa por hora, às vezes pequena, como 0,50 centavos por hora, e isso é importante para comunidades pobres que não têm computadores".

As políticas federais de inclusão digital tentam capacitar as pessoas através de espaços de acesso à rede gratuitos e comunitários, como os telecentros. Lemos considera essas políticas "fundamentais", mas que, por enquanto, alerta que elas não são capazes de chegar a todos os lugares.

"A lan house tende a ajudar, não compete com essas políticas. É um fenômeno da iniciativa privada e remedia a situação da exclusão digital enquanto outras políticas não chegam. Uma coisa não compete com a outra, são aliados", diz.

De acordo com uma pesquisa recentemente divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, apenas 3,9% das pessoas acessa a internet em centros comunitários. Já as lan houses são responsáveis por 25% do acesso individual à rede. Mais de 50% dos brasileiros, entretanto, nunca teve contato com um computador.

"Outras políticas públicas podem levar o computador até as pessoas. Mas enquanto isso não acontece, é a lan house que pode suprir essa demanda", acredita Ronaldo Lemos.

Sergio Amadeu, entretanto, ressalta o caráter comercial da lan houses, que seria um impeditivo para a inclusão digital. Segundo ele, nas áreas de predominância das camadas D e E da população "as pessoas não têm o mínimo nem para assegurar a sua sobrevivência, quanto mais para pagar um ou dois reais para acessar a internet".

Essa, de acordo com o sociólogo, seria a principal limitação para que as lan houses participem de forma efetiva do processo de inclusão digital nas camadas mais pobres da sociedade. "Em algumas áreas de classe média baixa ela pode também cumprir um papel de assegurar o acesso, mas está bem distante das possibilidades de criar inserção nas áreas de grande pobreza", afirma o professor.

"Daí a necessidade de termos programas de inclusão digital que sejam gratuitos, como os telecentros", afirma Amadeu. Ele defende, entretanto, que as lan houses sejam incentivadas pelo governo por se tratar de empreendimentos que podem gerar empregos. Mas alerta que a inclusão digital envolve também capacitação do usuário para trabalhar com as ferramentas disponíveis na rede, o que não ocorre numa lan house.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Firefox - percebemos as funções de um navegador?




Eu uso!
A idéia das abas permitiu executarmos mais de uma tarefa ao mesmo tempo.

A personalização é fácil! Há como instalar no próprio navegador um downloader.

Mas sabemos que depois da contratação do engenheiro da Fundação Mozilla pelo Google, muitos downloads aconteceram. Eu já conhecia o Firefox e gostava da interface - Steven Johnson que o diga!!


Veja na Folha de S. Paulo, Informática, 18/06/08

Novo Firefox tem 8 milhões de downloads em 24 horas

"Os destaques do novo 'browser' ficam por conta sistema de buscas e o gerenciamento de favoritos e sites visitados. Um ícone, que fica abaixo do endereço da internet, leva a sites mais acessados pelo usuário, que não precisa fazer nada para guardá-los.

Nas buscas, outro ponto forte é a hora de digitar o endereço de um site. A barra de endereços virou um buscador interno que vasculha as páginas recém-visitadas e 'favoritadas'."

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Discussão limitada!




Soube de um artigo do colunista da Folha de S. Paulo, Nelson Ascher sobre a obrigatoriedade das disciplinas Sociologia e Filosofia no Ensino Médio.

Foi na Folha Ilustrada, do dia 09 de Junho que Ascher publicou sua crítica sobre a inserção das disciplinas. Com o título "Doutrinação barata", Ascher inicia seu texto dizendo que discutiu com amigos a respeito da obra "Crime e Castigo", de Dostoiévski, e não conseguira lembrar o nome do personagem ao qual recordava características físicas, psicológicas e sócio-econômicas. Somente 2 dias depois "para que, de súbito, seu nome me viesse como que por milagre: Svidrigailov".

Santo Deus!

A partir disso, remete à considerável educação a que teve acesso: "um dos melhores colégios de São Paulo", e valoriza o papel da escola por promover o ingresso de metade de sua classe em escolas de medicina, etc.

Impressionante o valor dado por Ascher a sua escola: "(...) decerto prova que a escola sabia maximizar nossa capacidade de memorizar as informações necessárias para atingirmos as metas propostas".

Impressionante!

Mas, para Ascher, como diz, nada restou em seus neurônios "do grosso" que lá aprendeu em disciplinas como trigonometria e química orgânica. No caso de Dostoiévski, a leitura foi realizada num período extra-escolar.

"Cada qual de nós preserva em si aquilo que o atrai, emociona, interessa". E pareceu que Ascher retirou da escola o papel para tais possibilidades. "Respostas que antecedam as perguntas são piores que inúteis" significa a prática pedagógica dos professores.

Para Ascher, Sociologia e Filosofia é uma sobrecarga "num país que mal ensina (e ensina mal) coisas fundamentais como matemática, escrita e leitura".

E acrescenta não haver lugar para recrutar bons professores de Sociologia e Filosofia, nem verbas para contratação. E ainda, "não há nem haverá interesse algum por parte das vítimas potenciais, os alunos".

Problemas são nossos alunos!!! Nada na escola é interessante não é mesmo!?

Sem dúvida, há em Ascher alguma frustração a respeito do que, de fato, existe entre professores e, no caso, os que escolheram as formações em Sociologia ou Filosofia. Essa frustração está expressa: "Eles (as autoridades e interessados nas disciplinas no currículo) falam em encorajar a visão ou pensamento crítico. Essa expressão nojenta oculta, ou melhor, revela o ápice da arrogância: nossa maneira de pensar, que chamamos mentirosamente de 'crítica', é a certa, a única certa".

E termina afirmando ser as disciplinas Sociologia e Filosofia no Ensino Médio "doutrinação barata".

Num outro momento, lendo o artigo "Habilidades do Século XXI", do Pedro Demo, refleti a respeito de seu argumento sobre o uso do computador por uma criança: "saber ler, escrever e contar tornou-se habilidade secundária, mero pressuposto. Qualquer criança que tem acesso a computador em casa, aprende a mexer nele antes de ler e escrever. (...) Na prática, ler, escrever e contar continuam procedimentos importantes na vida das pessoas, porque são habilidades indispensáveis para a cidadania e a produtividade, em especial em sociedades mais atrasadas."

Daí, Demo discute que a preocupação atual está no "bom manejo da informação e comunicação" e não no simples e mecânico uso (nada de memorização!), expresso em números nos levantamentos estatísticos sobre acesso, como podemos ver nos relatórios do CGI.br - o que não quer dizer que sejam muito importantes para reflexões posteriores e também para a formulação de políticas públicas.

Não apenas "vendendo o peixe", - o que muito poderiam dizer, já que sou professora de Sociologia para o Ensino Médio - penso nas disciplinas Filosofia e Sociologia como
potencializadoras de questionamentos que devem ser levantados e orientados, assim como é a tecnologia potencializadora das habilidades para as exigências ao ser humano.


Ascher teve acesso!

Há quem diga que os adolescentes não gostam de pensar, - um amigo dizia: "pensar dói" - mas será que há tal exigência?

Nesse sentido, poderia até concordar com Ascher se seu artigo fosse mais expressivo
quanto à formação de professores. Sim, é necessário tal preocupação, já que há problemas na formação de professores de todas as áreas, inclusive Matemática e Letras.

Sabemos que muitas universidades possuem licenciaturas nem um pouco preocupadas com o
ensino!! Ora, o artigo provoca, mas não expõe, de fato, as problemáticas no ensino.

Muitos poderiam dizer: implementar as disciplinas Sociologia e Filosofia no Ensino Médio é como "enfiar a carroça na frente dos bois", e concordar com a frase de Ascher: mal se ensina a contar, ler e escrever. É ingênuo esperar que um país em desenvolvimento como o Brasil passe pelas fases que os países europeus passaram para crescer educacionalmente.

É preciso sim apoiar qualquer tentativa de promover provocações dentro das escolas. Provocações estas que incitem o pensar, os questionamentos sobre o que se é, o que se quer ser, como se vive, por que assim se vive... tantas questões que, na minha curta experiência como professora, não têm espaço nas disciplinas, tradicionalmente, existentes, pois assumem, na maioria das escolas, um currículo padrão, normativo, linear.

Talvez nada do que eu escrevi acima tenha importância para qualquer reflexão, e sim, a discussão deve partir do currículo - como bem incita Alice Casimiro Lopes.

Qualquer disciplina pode assumir uma postura crítica, questionadora sobre o ser, sobre o social. Ou ainda, muito provavelmente, muitos professores de Sociologia ou Filosofia usam, ou se não há, desejam usar, alguma cartilha básica.

Há muito o que se discutir!!! Mas Ascher, sem dúvida, escreveu o que muitos gostariam de ter escrito e, assim, cumpre o seu papel de formador de opinião.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

CSS é imposto e música!!



Besteirinha!!

Não resisti ao ler a Folha de S. Paulo e remeter, automaticamente, o novo imposto CSS (Contribuição Social para a Saúde) à banda Cansei de Ser Sexy (também, e há mais tempo, CSS).

Se bem que a famosa contribuição proposta pelo governo, CSS, já toma conta nas buscas na Internet!!!

Quem aprova CSS?

Essa eu aprovo! Pra se divertir! E vale a pena conhecer o fenômeno que foi Cansei de ser Sexy a partir da Internet para shows no mundo todo!!!!

Elas dizem: "Eu adoro internet!"

INTERNET PRA QUÊ!?! NÃO É MESMO!?

Vejam as falas das meninas em http://www.youtube.com/watch?v=lRHrelhA8DQ&feature=related

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Tecnologia pra quem?


imagem www.banksy.co.uk

Hoje, palavras ao vento... rs quer dizer, frases soltas...

Quando visito sites franceses - para tentar compreender mais a língua e manter os estudos em dia - não sei se me mantenho pessimista ou se fico otimista a respeitos das tecnologias da informação e da comunicação, como no auge, por exemplo, o iPhone.

Segundo uma amiga, "um dia chega aqui!", não com tanto otimismo, mas com alguma esperança de usufruirmos de tecnologias que agilizem nossa comunicação, ou nos mantenham atualizados com notícias, ou ocupados com leituras que não queríamos carregar em livros.

Enfim, essas miniaturas carregadas de potencialidades não devem ser vistas apenas como capricho, mas como meios de utilização para atualizar nossas atividades cotidianas. Atualizar no sentido de dialogar com mais rapidez com nossos amigos ou colegas de trabalho, de registrar imediatamente uma imagem que consideramos bela e compatível com algo que pensamos escrever num blog, tantas coisas...

Há quem pense que uma tecnologia serve apenas ao conforto do ser humano.

Eu penso nas tecnologias como "extensões do ser humano", assim como já dito por Marshall Mcluhan.

Passamos a depender de algumas tecnologias para potencializar aquilo que desejamos fazer.

Crianças gostam de brincar.

Numa lanhouse, crianças e adolescentes que se encantam por jogos, e querem vencer os obstáculos oferecidos pelos mesmos, são, muitas vezes, referenciadas como viciadas, ou chacotadas por quem considere tal atividade inútil (ouçam os comentários a sua volta e leia os noticiários).

Daí, eu penso, as tecnologias apresentadas e usufruidas lá na França chegarão para quem e para quê num país como o nosso? Um país que critica negativamente, quando não muito alcança o extremo das consequências doentias em relação aos jogos nos computadores!! E a infraestrutura (nossa Internet) que temos por aqui!?!

Para quem não conhece, o Comitê Gestor da Internet (CGI.br) publicou, recentemente, dados sobre os usos da Internet no Brasil, e constataram que as lanhouses contribuíram para o acesso digital. Sendo que, 49% dos pesquisados frequentam lans e a renda destes está entre 1 a 3 salários mínimos.

Enquanto há grupos fiscalizadores a impedir crianças e adolescentes pobres permanecerem em lanhouses após as 20 hrs, muitos professores (e eu tive tal experiência) tentam entreter alunos das classes mais abastadas que ficaram até 02 ou 03 hrs da manhã no computador, dentro de seu quarto, comumente, jogando!!! Imaginem qual jogo? Principalmente, CS!!

Fica, então, um problema a ser refletido por quem leu estas frases.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Pesquisa mal sucedida


Mais essa do Rubens, http://ivoviuauva.blogspot.com/

Eu fiz a busca, conforme ele sugeriu!
Quantos alunos não fazem essa inversão!
Velha República, República Velha! Bendita Internet!!!


Este é um bom exemplo para que os professores se atentem ao sentido dado ao tema estudado, às discussões propostas.

Eu já passei por isso com a proposta da seguinte pesquisa: o conceito MARGINAL!

Estudávamos um texto sobre as desigualdades sociais no Brasil. Adivinhem! E pasmem, pesquisem e vejam que não foi tão simples para este aluno. A maioria dos links remeteram à Revolução Marginalista na arte.

Daí, ser a busca na rede um exercício que não simplifica a vida dos alunos, e sim, complementam, dispõem tamanha informação que pode mais confundir que esclarecer.

Professores possuem, então, uma nova ferramenta que deve ser conhecida tanto quanto nossas crianças e adolescentes já conhecem. E há aqueles que ainda não sabem, e não querem, manusear o mouse!!!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Vejam que otimistas e pessimistas são notícias esporadicamente




"Distrações digitais" emburrecem a juventude, afirma especialista
Professor dos EUA diz que muitas horas de Orkut e MSN levam jovens a só conviverem entre si [há quem diga que nem isso alguns fazem, então, por que só?!]
O Estado de S. Paulo (02/06/2008)

Uma série de pesquisas realizadas nos últimos anos mostra que a ignorância dos jovens americanos é epidêmica. Para Mark Bauerlein, professor da Universidade Emory, em Atlanta, e autor do livro The dumbest generation: How the digital age stupefies young americans and jeopardizes our future (A mais burra das gerações: como a era digital esta emburrecendo jovens americanos e ameaçando nosso futuro), o excesso das chamadas "distrações digitais" está por trás da crescente falta de cultura dos jovens.

Bauerlein, também ex-diretor de Pesquisa e Análise na Fundação Nacional para as Artes, ressalta que os jovens de hoje são "tão mentalmente competentes quanto os de 20 anos atrás", mas eles estão deixando de lado os hábitos intelectuais. "Se você entra no quarto de um jovem de 15 anos vai encontrar o iPod, TV, computador, videogame, e tudo isso vem antes do livro na escala de prioridades".

O problema não é a tecnologia, mas o uso que se faz dela. "Os adolescentes de 15 anos só se importam com o que outros adolescentes pensam. Isso sempre foi assim. Mas hoje a tecnologia permite que os adolescentes estejam em contato entre eles, excluindo os adultos, 24 horas por dia".

Os jovens ficam em contato o dia inteiro, por meio do celular, páginas da internet, mensagens instantâneas. "A tecnologia ligou os jovens de uma forma tão intensa que os relacionamentos com adultos estão diminuindo. Eles estão cada vez menos maduros, prolongando a adolescência até os 30 anos".

Será mesmo a tecnologia a aumentar o distanciamento entre pais e filhos? Entre adolescentes e adultos? Hum...


Conselhos virtuais são positivos, diz psicóloga
Folha de S. Paulo (02/06/2008)

Para a psicóloga Andréa Jotta, do Núcleo de Pesquisa de Psicologia e Informática da PUC, o aprofundamento das amizades virtuais é um processo natural. "O virtual está fazendo cada vez mais parte do real", observa.

"Eu acho isso ótimo. Há uma necessidade dos jovens de escutar outras opiniões além das do seu próprio grupo. Há uma abertura para ouvir outras opiniões sobre os seus problemas, e isso é um ganho", diz Andrea.

Mas ela alerta para os riscos dos relacionamentos virtuais. (...) A psicóloga observa que, para o adolescente, a vantagem da relação pela internet é que não há a necessidade da temida aceitação social.

"Não precisa disso porque a pessoa não está convivendo com você. De certa forma, parte-se do pressuposto de que, se a pessoa está escutando você, é porque ela quer escutar. Senão essa pessoa corta a conversa e sai do MSN. Se ela não está deletando você é porque está automaticamente querendo escutar", comenta.

Confidências on-line
Por medo de enfrentar o julgamento de amigos reais, teens se abrem com jovens que conhecem só virtualmente
LETICIA DE CASTRO

"Geralmente, os amigos da vida real têm segundas intenções, por isso é bom ter um amigo que você não encontra, mas com quem sabe que pode contar", diz Jaqueline.

Para Jonas Amorim, 16, há outras vantagens nas amizades virtuais. "Às vezes você fala uma coisa chata e, pelo MSN, não precisa olhar para a cara da pessoa e ver a reação", opina.

Certos assuntos, Jonas só consegue conversar com Felipe, seu melhor amigo virtual. Paqueras, por exemplo, são temas constantes dos papos no MSN. "Não falo com os meus amigos "reais" sobre essas coisas, rola muita fofoca", conta.

"Como o Felipe é mais velho [tem 20 anos], conta para mim sobre os problemas de trabalho, fala das brigas da família e me dá bons conselhos", diz.

Hum... nesse caso, a aproximação com um adulto é no meio virtual mesmo! Se bem que, para aquele estudioso acima, se é adolescente, comumente, até os 30 anos! É... muitas coisas... rs compréxico isso!

Parece que já é consenso o seguinte: a questão a se analisar é o uso que se faz da tecnologia Internet!!

Polêmico Mainardi!!




Curiosidade

Diogo Mainardi tem lá seus leitores simpáticos por suas críticas políticas. Hoje, li uma consideração acerca de análises sobre músicas que não havia nem pensado sobre. Diz Mainardi no podcast da Veja que a atual geração escuta músicas demais e nelas se esconde, entre os mais variados estilos musicais, mensagens que nos entorpecem, anestesiam-nos. E a base para tal preocupação foi pesquisas sobre satanismo. Vocês já devem ter ouvido falar daquelas análises de músicas de trás pra frente.

Remete Mainardi à técnica Ludovico! Assistiram Laranja Mecânica? Pois bem, acrescenta ele que "quem escuta música demais, acaba rejeitando qualquer idéia dissonante, qualquer gesto que distoe"

http://veja.abril.com.br/idade/podcasts/mainardi/

Também de Mainardi, segue o texto sobre o qual arriscaria discutir rsrs satanismo não é lá minha praia rsrsrs



Hooligans da internet
por Diogo Mainardi

A internet promete tomar o lugar do jornalismo impresso. Se é assim, algumas das regras que valem para o jornalismo impresso devem valer também para a internet.

Em minha última coluna, citei os comentários anti-semitas recebidos por Caio Blinder em seus artigos online. Muita gente acha que a internet está acima da lei. Que todo mundo deve ter o direito de escrever o que quiser, como quiser. Que o anti-semitismo é uma opinião, e que censurar uma opinião é atentar contra a liberdade de expressão. Calma aí, rapaziada: há uma certa confusão entre o que é opinião e o que não é. Acusar os judeus de oprimir os palestinos é uma opinião. Defender a dissolução do estado de Israel é uma opinião. Defender o extermínio dos judeus, passado ou presente, por meio de nazistas ou de jihadistas, é um crime. Mais do que isso. É fazer apologia do mais bárbaro de todos os crimes: o genocídio.

Lá no finzinho da coluna, sugeri que o Ministério Público brasileiro perseguisse judicialmente um ou dois comentaristas anti-semitas da página de Caio Blinder. O próprio Caio Blinder, num artigo inteligente e ponderado, rejeitou a idéia. Tarde demais: cismei que sou o Émile Zola do Posto 8 e meio, e insisto - o racismo interneteiro tem de ser punido por lei. O anti-semitismo tem um longo histórico de processos judiciais. Um dos casos mais célebres é o do professor Leonard Jeffries, que perdeu o cargo de chefe de departamento do City College, de Nova York, por causa de suas teses anti-semitas. Ele processou o City College e, em 1995, foi derrotado na Corte Suprema dos Estados Unidos. Digamos que um dos comentaristas anti-semitas de Caio Blinder seja professor de uma universidade pública. Como ele pode ser punido administrativamente? Só o Ministério Público tem a autoridade para pedir seu IP e tirá-lo do anonimato, identificando-o como autor do crime.

A internet precisa de regras, de normas, de leis. E ninguém me amole dizendo que isso é coisa de estados totalitários, como a China. Nos campeonatos de futebol da Europa, quem é pego cantando coros nazistas é afastado dos estádios. A internet tem de fazer o mesmo: arrumar um jeito de desconectar seus hooligans. Na última segunda-feira, a Corte Suprema dos Estados Unidos sancionou a lei que permite perseguir criminalmente aqueles que disseminam material pedófilo na internet. Os opositores da lei argumentaram que isso contraria a primeira emenda constitucional americana, que garante a liberdade de expressão. Por sete votos a dois, os juízes decidiram que a pedofilia não é uma forma de liberdade de expressão. A negação do Holocausto também não é. A apologia do terrorismo também não é.

E para vocês, o que não vale ser publicado?