segunda-feira, 13 de abril de 2009
EVOLUIR
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Há anos eu leio os artigos da revista eletrônica de jornalismo científico
Com Ciência
Segue parte do editorial, por Carlos Vogt.
[...] entre as várias características que podem ser atribuídas ao Modernismo, cujas raízes devem ser buscadas no século XIX e no processo de industrialização intenso que consolidou socialmente a burguesia como classe dominante, está, sem dúvida, a da paixão pela velocidade, pelo movimento rápido, pela rapidez da mobilidade.
[...] Se nascemos sabendo ou se adquirimos a sabedoria do pensamento simbólico depois, por alguma mutação genética, ainda não sabemos, mas temos fé e esperança de que viremos a saber. O que já sabemos, entre tudo o que é sabido, é que o homem continuou a andar, a circular, a voar, a girar, a viajar também pelo ar, a se movimentar: para um lado e para o outro, para cima e para baixo, para o fundo e para o raso, para a superfície e o profundo, para si próprio e para o outro, para deus e para o diabo, para a penitência e o pecado, para a solidão e o convívio, para a cidade e o campo, para a produção e o consumo, para o trabalho e o ócio, para o amor e o ódio, para o não e para o sim, para o talvez sim e talvez não, para o real e sua ilusão.
[...] A seleção natural como princípio e processo explicativo da transformação das espécies incorpora o conhecimento e a capacidade que tem o homem de ação e interferência sobre o meio ambiente como um dado do processo seletivo das formas de vida ─ o homem inclusive ─ que, aturdidas, oscilam entre as forças da natureza e a dominação científica e tecnológica que a cultura do conhecimento permite estabelecer, não propriamente sobre elas, mas com elas, em contratos de utilidade social e econômica.
* IMAGEM: De muito bom gosto a escolha da imagem pela Com Ciência. Conheça as galerias de M.C.Escher
"Espero que a evolução elimine a mediocridade!"
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