É o que digo! Sempre me impressiono com as novas estratégias do Google! Os buscadores precisam facilitar a nossa vida! Precisamos de pesquisas eficientes e em muito os buscadores são fundamentais!
Eu, "buscando" outras alternativas, vez ou outra uso o Hakia. Bom também! Mas, sabemos que a briga é enorme para conquistar público!
18/05/2009
Busca 'qu4se' perfeita
EVELSON DE FREITAS/AE
BRUNO GALO e LUCAS PRETTI
Se estivéssemos em 1996 e você precisasse preparar um doce, iria ao Altavista ou ao Cadê, entraria no diretório “Sociedade” e digitaria: receita de pavê para fazer no natal. Quanto mais palavras, mais chances de achar. Anos depois, com o Google e seu “menos é mais”, a busca se resumiria às palavras “pavê” e “natal”. Era a época em que buscadores ditavam a forma de procurar a informação.
Agora, a dinâmica se inverteu. E a busca não é por qualquer pavê natalino, mas pela receita específica, o vídeo tutorial, a dica do chef conhecido. Além disso, o excesso de palavras-chave aleatórias colocadas num site para gerar audiência pode induzir ao erro. A busca mudou: as pessoas ditam como querem buscar informações. E os serviços têm de se adaptar.
Google e Yahoo, as principais ferramentas de hoje, já estão se mexendo. O Google mostrou as garras na semana passada, num evento que chamou de Searchology, em que discutiu o futuro das buscas. Yahoo já tinha armas mais antigas e pioneiras. É claro que, além de tornar a navegação mais ágil, ambas empresas querem melhorar buscas para tornar a publicidade online – principal fonte de renda deste tipo de site – mais eficaz e lucrativa.
Na verdade, há pesquisas de diversas naturezas, desde encontrar o nome certo de um site até as principais diferenças entre raças de cachorro, por exemplo. Ou saber que palavras estão relacionadas a um livro ou filme. Ou as avaliações positivas e negativas e preços de qualquer produto. É assim que os novos hábitos de buscam vêm mudando a rede.
Além das novidades dos grandes, hoje também é o dia de estreia de um novo buscador, que promete trazer inteligência aos resultados da busca e dar respostas em vez de links para sites que podem contê-las. O WolframAlpha, criado pelo pesquisador inglês Stephen Wolfram, vem rodeado de especulação e mistério. Será mais um derrotado na luta contra o Google? Ou é um retrato da nova fase das buscas na internet?
Provavelmente a segunda resposta. Com os diversos tipos de busca, fizeram-se necessárias ferramentas diferentes, específicas, personalizadas. É a aposta de Google e Yahoo – e também de buscadores menores, de nicho.
Exemplo disso são sites como Twitter, YouTube e Flickr, que, em muitos casos, são mais eficazes que o buscador genérico. Neles, você pode procurar o que está acontecendo agora, algo só em vídeos ou em imagens.
E outro tipo de busca dá seus primeiros passos. “Buscas por celular representam a convergência entre aparelhos, GPS, mapas e bancos de dados. Se estou num restaurante e falo para o celular a palavra ‘filme’, ele me lista, perto de onde estou, quais os cinemas e os horários das sessões. Não é lindo?”, diz a presidente da Search Engine Marketing Professionals Organization, Sara Holoubek.
É lindo, mas ainda um esforço pela busca perfeita. Estamos “qu4se” lá.
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